Domingo de Ramos na Paixão do Senhor - 2024

Acolhimento. Sinal da cruz. Oração inicial. Invocação do Espírito Santo:

A. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis
T. E acendei neles o fogo do vosso amor.
A. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado
T. E renovareis a face da terra.

A. Oremos. Senhor, nosso Deus, que iluminastes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, tornai-nos dóceis às suas inspirações, para apreciarmos retamente todas as coisas e gozarmos sempre da sua consolação. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amen. 

1) LEITURA (Que diz o texto? Que verdade eterna, que convite/promessa de Deus traz?) 

Leitura do Evangelho segundo S. Marcos (14,1-15,47) 

14,1Dali a dois dias era a Páscoa e os Ázimos e os chefes dos sacerdotes e os escribas buscavam o modo de prender Jesus com um ardil, para o matar, 2mas diziam: «Não na festa, para que não haja tumulto do povo». 

3Encontrando-se Ele em Betânia, na casa de Simão, o leproso, enquanto estava reclinado à mesa, veio uma mulher que tinha um frasco de alabastro com perfume de nardo puro, muito caro. Partindo o frasco de alabastro, derramou-lho sobre a cabeça. 4Alguns ficaram indignados e diziam entre si: «Para quê este desperdício de perfume? 5Podia vender-se este perfume por mais de trezentos denários e dar-se aos pobres». E criticavam-na com dureza. 6Mas Jesus disse: «Deixai-a! Porque a importunais? Ela praticou uma boa ação para comigo. 7Pois pobres sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; mas a mim nem sempre tereis. 8Ela fez o que podia: antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. 9Amen vos digo: onde quer que seja pregado o Evangelho por todo o mundo, também o que ela fez será falado em sua memória. 

10Então Judas Iscariotes, um dos Doze, foi ter com os chefes dos sacerdotes para lhes entregar Jesus. 11Ao ouvi-lo, eles alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele procurava como o entregaria no momento oportuno. 

17Ao cair da tarde, chegou com os Doze. 18E, enquanto estavam reclinados à mesa e comiam, Jesus disse: «Amen vos digo: um de vós, que come comigo, me há de entregar». 19Começaram a entristecer-se e a dizer-lhe, um após outro: «Não sou eu, pois não?». 20Mas Ele disse-lhes: «É um dos Doze, o que põe comigo a mão no prato. 21Porque o Filho do Homem parte, tal como está escrito acerca dele, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». 

22Enquanto eles comiam, tomou um pão e, pronunciando a bênção, partiu-o, deu-lho e disse: «Tomai, isto é o meu Corpo». 23Tomando, então, um cálice e dando graças, deu-lho e todos beberam dele. 24E disse-lhes: «Isto é o meu Sangue da aliança, derramado em favor de muitos. 25Amen vos digo: não mais beberei do fruto da videira, até àquele dia em que o hei de beber, novo, no reino de Deus». 

26Depois de terem entoado os hinos, saíram para o Monte das Oliveiras. 27Disse-lhes Jesus: «Todos vos escandalizareis, porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas serão dispersas. 28Mas, depois de Eu ser ressuscitado, irei à vossa frente para a Galileia». 29Pedro disse-lhe: «Ainda que todos se escandalizem, eu não». 30Disse-lhe Jesus: «Amen te digo: tu, hoje, esta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás». 31Mas ele dizia com grande insistência: «Ainda que seja necessário eu morrer contigo, jamais te negarei». E todos diziam o mesmo. 

32Foram, então, para uma propriedade chamada Getsémani e Jesus disse aos seus discípulos: «Sentai-vos aqui, enquanto vou rezar». 33Tomou consigo Pedro, Tiago e João e começou a sentir pavor e angústia. 34Disse-lhes: «A minha alma está profundamente entristecida, até à morte; permanecei aqui e vigiai». 35E, indo um pouco adiante, caiu por terra e orava para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. 36E dizia: «Abbá, Pai! Tudo te é possível: afasta de mim este cálice! Não se faça, porém, o que Eu quero, mas o que Tu queres». 37Depois vem, encontra-os a dormir e diz a Pedro: «Simão, dormes? Nem uma hora foste capaz de vigiar? 38Vigiai e orai, para não entrardes em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca». 39Afastando-se de novo, orou dizendo as mesmas palavras. 40Ao vir de novo, encontrou-os a dormir, pois os seus olhos estavam pesados e não sabiam o que lhe responder. 41Vem pela terceira vez e diz-lhes: «Dormi finalmente e descansai. Basta! Chegou a hora: eis que o Filho do Homem é entregue nas mãos dos pecadores. 42Levantai-vos! Vamos! Eis que se aproxima o que me vai entregar». 

43E logo, ainda Ele falava, apareceu Judas, um dos Doze e, com ele, uma multidão com espadas e varapaus, da parte dos chefes dos sacerdotes, dos escribas e dos anciãos. 44O que o ia entregar tinha-lhes dado um sinal, dizendo: «É aquele que eu beijar; prendei-o e levai-o com segurança». 45Ao chegar, foi logo ter com Ele e diz: «Rabbi!» e beijou-o.46Eles deitaram-lhe as mãos e prenderam-no. 47Mas um dos que estavam perto, puxando da espada, feriu o servo do Sumo-sacerdote e cortou-lhe a orelha. 48Em resposta, Jesus disse-lhes: «Saístes com espadas e varapaus para me prender como a um salteador? 49Dia após dia estive junto de vós, no templo, a ensinar, e não me prendestes! Mas foi para que se cumprissem as Escrituras». 50E, abandonando-o, fugiram todos. 51Acompanhava-o um certo jovem envolto apenas num lençol. Agarraram-no, 52mas ele, largando o lençol, fugiu nu. 

53Levaram, então, Jesus ao Sumo-sacerdote, e reuniram-se todos os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas. 54Pedro tinha-o seguido, de longe, até dentro do pátio do Sumo-sacerdote, e estava sentado com os guardas, a aquecer-se junto ao lume. 

55Os chefes dos sacerdotes e todo o sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus para lhe dar a morte, mas não encontravam nenhum. 56Muitos prestavam falso testemunho contra Ele, mas os testemunhos não eram concordes. 57Alguns, levantando-se, prestavam falso testemunho contra Ele, dizendo: 58«Nós ouvimo-lo dizer: "Eu destruirei este templo, feito por mãos humanas, e em três dias edificarei outro que não será feito por mãos humanas"». 59Mas nem assim o testemunho deles era concorde. 

60Então o Sumo-sacerdote, levantando-se no meio deles, interrogou Jesus, dizendo: «Nada respondes ao que estes testemunham contra ti?». 61Mas Ele mantinha-se em silêncio e nada respondeu. O Sumo-sacerdote interrogou-o de novo e disse-lhe: «Tu és o Cristo, o Filho do Bendito?». 62Jesus disse: «Eu Sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poderoso, a vir com as nuvens do céu». 63Então o Sumo-sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: «Que necessidade temos ainda de testemunhas? 64Ouvistes a blasfémia. Que vos parece?». E todos eles o condenaram a ser réu de morte.

65Alguns começaram, então, a cuspir-lhe, a vendar-lhe o rosto, a dar-lhe murros e a dizer-lhe: «Profetiza!»; e os guardas davam-lhe bofetadas. 

66Entretanto, estando Pedro em baixo, no pátio, veio uma das jovens servas do Sumo-sacerdote 67e, ao ver Pedro a aquecer-se, fixou nele o olhar e disse-lhe: «Também tu estavas com o Nazareno, com Jesus». 68Mas ele negou, dizendo: «Não sei, nem entendo o que tu dizes». Foi, então, para fora, para o pátio anterior, e um galo cantou. 69A jovem serva, ao vê-lo, começou de novo a dizer aos que estavam ali perto: «Este é um deles!». 70Mas ele de novo negou. Pouco depois, os que estavam ali perto diziam de novo a Pedro: «É verdade que és um deles, pois também és galileu!». 71Mas ele começou a dizer anátemas e a jurar: «Não conheço esse homem de quem falais». 72E logo, pela segunda vez, um galo cantou. Pedro lembrou-se, então, daquilo que Jesus lhe dissera: «Antes que um galo cante duas vezes, três vezes me negarás». E irrompeu num pranto. 

15,1E logo de manhã os chefes dos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio. Manietando Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos. 2Pilatos perguntou-lhe: «Tu és o Rei dos judeus?». Respondendo, Ele diz-lhe: «Tu o dizes». 3Os chefes dos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. 4Pilatos interrogava-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam». 5Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos ficou admirado. 6Ora, pela festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso, aquele que pedissem. 7Havia um, chamado Barrabás, preso com os amotinadores, que no motim tinham cometido um assassínio. 8E a multidão, subindo, começou a pedir que fizesse como sempre lhes tinha feito. 9Pilatos respondeu-lhes, dizendo: «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?», 10pois sabia que os chefes dos sacerdotes o tinham entregado por inveja. 11Mas os chefes dos sacerdotes incitaram a multidão para que lhes fosse solto antes Barrabás. 12Pilatos, tomando de novo a palavra, dizia-lhes: «Então, que quereis que faça daquele a quem chamais o Rei dos judeus?». 13Eles gritaram de novo: «Crucifica-O!». 14Mas Pilatos dizia-lhes: «Mas que mal fez Ele?». Eles, porém, gritaram ainda mais: «Crucifica-O!». 15Então Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás e entregou Jesus, depois de o mandar flagelar, para ser crucificado. 

16Os soldados levaram-no para dentro do pátio, que é o Pretório, e convocaram toda a coorte. 17Vestiram-no de púrpura, puseram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos que haviam tecido 18e começaram a saudá-lo: «Salve, Rei dos judeus!». 19Batiam-Lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-lhe e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 20Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe a púrpura, vestiram-lhe as suas vestes e levaram-no para fora, para o crucificarem.

21Requisitaram um certo Simão de Cirene, que passava, vindo do campo, o pai de Alexandre e de Rufo, para lhe levar a cruz. 22E levaram Jesus ao lugar do Gólgota, que quer dizer, lugar da Caveira. 23Davam-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não o tomou. 

24E crucificam-no. E repartem as suas vestes, lançando sortes sobre elas, para verem o que levaria cada um. 25Era a hora tércia quando o crucificaram. 26O letreiro da causa da sua condenação tinha escrito: «O Rei dos Judeus». 27Com Ele crucificaram dois salteadores, um à sua direita e outro à sua esquerda. [28] 

29Os que passavam insultavam-no, abanando as suas cabeças e dizendo: «Ei, tu que destróis o templo e o edificavas em três dias, 30salva-Te a Ti mesmo, descendo da cruz». 31Da mesma forma, os chefes dos sacerdotes e os escribas, troçando uns com os outros, diziam: «Salvou outros e a si mesmo não pode salvar-se. 32O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para nós vermos e acreditarmos». Até os que estavam crucificados com Ele O injuriavam. 

33E chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona. 34E à hora nona, Jesus clamou com voz forte: «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?». o que traduzido é: «Ó Deus meu, ó Deus meu, porque Me abandonaste?». 35Alguns dos presentes, ouvindo, diziam: «Eis que chama por Elias». 36Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lho a beber, dizendo: «Deixai, vejamos se Elias o vem tirar dali». 37Então Jesus, soltando um forte grito, expirou.38O véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo. 39O centurião que estava defronte dele, ao vê-lo expirar daquela maneira, exclamou: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!».

40Estavam também algumas mulheres a observar de longe, entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de Joset, e Salomé, 41que o seguiam e o serviam, quando Ele estava na Galileia, e muitas outras que tinham subido com Ele para Jerusalém. 

42Já ao cair da tarde – visto ser a Parasceve, isto é, a véspera do sábado –, 43vindo José de Arimateia, proeminente membro do Conselho, que também esperava o reino de Deus, encheu-se de coragem, foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus. 44Pilatos admirou-se de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, interrogou-o sobre se tinha morrido há muito. 45E tendo-o sabido pelo centurião, concedeu o cadáver a José. 46Tendo comprado um lençol, José desceu-o, envolveu-o no lençol, pô-lo num sepulcro, que tinha sido escavado na rocha, e rolou uma pedra contra a entrada do sepulcro. 47Maria Madalena e Maria, mãe de Joset, observavam onde o punham.

     Ler a primeira vez… Em silêncio, deixar a Palavra ecoar no coração… Observações:

  • O texto de hoje faz parte do relato da paixão de Jesus segundo Marcos. Este apresenta Jesus como o Filho de Deus que aceita a vontade do Pai, a fim de concluir com a profissão de fé do centurião romano: “Na verdade, este homem era Filho de Deus” (15,39). Fica assim demonstrado o que desde o início do Evangelho, Marcos quis apresentar: Jesus é o Messias, o Filho de Deus (cf. 1,1). Betânia, o Cenáculo, o Getsémani, o palácio do Sumo-sacerdote, o Pretório romano, o Gólgota e o túmulo são os cenários onde se desenrola a ação e onde vai sendo demonstrada a filiação divina de Jesus.
  • A morte de Jesus só se compreende no contexto da sua vida e missão, como consequência do anúncio do Reino: ela resultou das tensões e resistências que o anúncio do Reino provocou entre os que dominavam o mundo. A morte de Jesus foi assim o culminar da sua vida; é a afirmação última, mais radical e verdadeira (porque selada pelo seu próprio sangue) do que Jesus anunciou em palavras e obras. Nela vemos aparecer o Homem novo, que ama radicalmente e dá a sua vida por todos. No relato integral da paixão (Mc 14-15) há alguns traços específicos de Marcos. Entre eles, destacam-se:
  • A serenidade, dignidade e conformação de Jesus com a vontade do Pai ao longo de toda a paixão. A vontade de Jesus é cumprir fiel e integralmente o plano de Deus, sem nenhuma objeção ou resistência. Assim: a) Jesus mantém-se silencioso e cheio de dignidade diante da traição de Judas, sem observações ou recriminações (14,45-46); b) não há qualquer repreensão ao discípulo que reagiu, cortando a orelha a um guarda, mas apenas a referência que a prisão de Jesus acontece para se cumprirem as Escrituras (14,47-49); c) no tribunal judaico, ao ser interrogado pelo Sumo-sacerdote, Jesus mantém um silêncio solene e digno (14,61), recusando defender-se das acusações dos seus detratores.
  • Jesus é o Filho de Deus (cf. Mc 1,1). Esta ideia está presente e bem sublinhada no relato da Paixão: a) no jardim das Oliveiras, Jesus dirige-se a Deus e chama-lhe “Abbá” (“papá”: 14,36), uma palavra que nunca era usada nas orações hebraicas como invocação de Deus. O facto de Jesus usar esta palavra, revela a comunhão entre Jesus e o Pai e revela uma relação marcada pela simplicidade, pela intimidade, pela total confiança; b) apesar do silêncio de Jesus diante do Sumo-sacerdote, há um momento em que ele não hesita em deixar clara a sua divindade. À pergunta do Sumo-sacerdote, Jesus respondeu, sem subterfúgios: “Eu sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Todo-poderoso e vir sobre as nuvens do céu” (14,62). A expressão “Eu sou” (egô eimi) leva-nos à revelação do nome de Deus a Moisés (“eu sou aquele que sou” - Ex 3,14). c) A referência ao “sentar-se à direita do Todo-poderoso” e ao “vir sobre as nuvens” é uma alusão ao Filho do homem em Daniel (cf. 7,13), sublinhando a dignidade divina de Jesus, que um dia aparecerá no lugar de Deus, como juiz soberano de toda a humanidade; d) o centurião romano, ao ver como Jesus morreu, confessa: “Na verdade, este homem era Filho de Deus” (15,39).
  • Apesar de ser o Filho de Deus, Jesus é também homem e partilha da debilidade e fragilidade da natureza humana: no jardim das Oliveiras sentiu “pavor” e “angústia” (14,33) e na cruz rezou: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste” (15,34; cf. Sl 22,2).
  • Em todos os relatos da paixão, Jesus aparece a enfrentar sozinho o seu destino de morte. Abandonado pelos discípulos, escarnecido pela multidão, condenado pelos chefes, torturado pelos soldados, Jesus percorre na solidão, abandono e indiferença de todos o seu caminho de morte, até ao grito final na cruz. O “meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste” do Sl 22,2 é, também, a expressão dramática da solidão que Jesus sente à sua volta.
  • Só Marcos relata o episódio do jovem que seguia Jesus envolto num lençol e fugiu nu quando os guardas o tentaram agarrar (cf. 14,51-52). Este jovem poderia ser o próprio evangelista…   

Ler o texto outra vez... Em silêncio, escutar o que Deus diz, no segredo... 

2) MEDITAÇÃO… PARTILHA… (Que me diz Deus nesta Palavra?)

     a) Que frase me toca mais? b) Que diz à minha vida? c) Oração em silêncio… d) Partilha… e) Que frase reter? f) Como a vou/vamos pôr em prática?

  • Já alguma vez virei as costas a Jesus e à fé, seduzido por outras propostas? O que me impede, por vezes, de ser fiel a Jesus? 

3) ORAÇÃO PESSOAL… (Que me faz esta Palavra dizer a Deus?

4) CONTEMPLAÇÃO… (Saborear a Palavra em Deus, deixando que inflame o coração)

Salmo responsorial                    Sl 22,8-9.17-20.23-24 (R. cf. 2a)

Refrão:        Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes? 

Todos os que me veem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo».     R.

Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.      R.

Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-vos a socorrer-me.      R.

Hei de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei de louvar-vos no meio da assembleia.
Vós, que temeis o Senhor, louvai-o,
glorificai-o, vós todos os filhos de Jacob,
                     \ reverenciai-o, vós todos os filhos de Israel.      R.

Pai-nosso… 

Oração conclusiva 

Deus todo-poderoso e eterno, que, para salvar a humanidade quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e suportasse a cruz, fazei que vivamos unidos a Ele na sua paixão, para chegarmos a tomar parte na glória da sua ressurreição. Ele que é Deus e convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. T. Amen.

Ave-Maria...

Bênção final. Despedida.

5) AÇÃO... (Caminhar à luz da Palavra, encarnando-a e testemunhando-a na própria vida)

Fr. Pedro Bravo, oc.